Minha amiga me disse a uns dias:
-É Lidi...A gente sempre tem medo do desconhecido mesmo!
Como sempre faço parei para analisar e percebi que o medo não é tão ruim quanto pensava, ainda mais quando se trata de algo que não conhecemos o medo vem como um “super agente” que nos prepara para enfrentar o “há de vir” seja ele bom ou ruim.
Ele nos faz pensar em todas as hipoteses e possibilidades e estarmos preparados para o que der e vier. Eu como uma boa medrosa posso afirmar: “O medo me livrou de ser pega de surpresa varias vezes!”.
Ele já me fez muito mal também quando tentava me dominar e paralizar, mas ai encontrei uma boa companheira para ele que deu um jeito no seu egoismo e os dois que pareciam opostos formaram um casal perfeito. A coragem, adotei-a para juntamente com o medo me ajudar na tarefa de enfrentar o desconhecido.
Enquanto ele me diz para ir com calma e que as coisas podem dar super errado ela me fala com sua voz euforica que devo analisar todas as possibilidades sim mas que depois disso posso deixar o companheiro dela de lado...Ela me disse num tom inebriante.”Minha funçao é ajudá-la a usar o medo à seu favor e levá-la onde sua alma medrosa jamais
sonhou, quero que conheças a vida, pessoas de boas e más qualidades, que veja a maior beleza de todas, a essencial, a beleza que somente os olhos da coragem podem ver, a beleza de conhecer.”
Quando conhecemos algo nos sentimos vivos, úteis, capazes e o melhor: experientes. Percebemos o quanto a vida vale a pena e como é bom desvendar os misterios e desfazer a cara amarrada do desconhecido, esse poderoso que ordena ao medo que predomine nos fracos, para que a coragem predomine nos imprudentes e para eles formarem um casal perfeito na alma dos sonhadores.
Como não admito ter uma alma medrosa e muito menos imprudente mas sim uma sonhadora, posso dizer para minha amiga:
Não teremos medo do desconhecido, mas usaremos o medo para nos preparar e a coragem para nos levar a percorre-lo e desvenda-lo porque esse é o processo natural e essencial de crescimento pelo qual todos nós devemos passar.
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